GEOGRAFIA NA PONTA DOS DEDOS

METOLODOGIAS INCLUSIVAS PARA DEFICIENTES VISUAIS

Authors

  • Thalyta Nogueira de Araujo UENF
  • Mariana Monteiro Soares Crespo de Alvarenga UENF

Keywords:

geografia inclusiva, metodologias de ensino, deficientes visuais

Abstract

Reunimos neste trabalho, pesquisas que contemplassem metodologias desenvolvidas no Brasil na área de Geografia e que focassem a adaptação de materiais didáticos para o ensino de pessoas com deficiência visual. Foi realizado um levantamento bibliométrico na base de dados do Google Acadêmico e da Revista Benjamin Constant, de trabalhos indexados em periódicos e anais de congressos nacionais entre os anos de 2011 e 2016. Os resultados apresentados nesta pesquisa apresentarão sugestões de estratégias para professores de Geografia que atendem alunos com deficiência visual em sala de aula elaborarem aulas inclusivas sobre conteúdos geográficos promovendo a participação e interação de toda a turma.

Author Biographies

Thalyta Nogueira de Araujo, UENF

Doutoranda e Mestra em Cognição e Linguagem pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF), onde desenvolve pesquisas sobre Educação Especial e Inclusiva. Especialista em Educação Especial e Psicomotricidade. Graduada em Pedagogia e Ciências Biológicas. Atuou como bolsista do Programa Institucional de Iniciação à Docência (PIBID/CAPES) desenvolvendo projetos na área de Educação com foco em Ensino-Aprendizagem, atuou também como bolsista de Iniciação Científica no Laboratório de Ciências Ambientais (LCA/UENF) trabalhando com Biogeoquímica de Ecossistemas Costeiros. Atualmente desenvolve pesquisas nas seguintes áreas: Educação Inclusiva, Educação Especial, Ensino de Ciências, Comunicação e Novas Tecnologias da Informação.

Mariana Monteiro Soares Crespo de Alvarenga, UENF

Trabalha na Rede Pública com a Educação Básica. Mestra em Cognição e Linguagem, Área: Jogos e Metodologias Ativas para o Ensino. Pós-graduada em Educação Inclusiva e Docência no Século XXI. Licenciada em Biologia e Pedagogia.

References

ALMEIDA FILHO, J. C. P. A abordagem orientadora da ação do professor. Parâmetros atuais para o ensino de português língua estrangeira. Pontes, Campinas. p. 13-28, 1997.

AMIRALIAN, M. L. T. M. Compreendendo o Cego: uma visão psicanalítica da cegueira por meio de desenhos-estórias. São Paulo, Casa do Psicólogo. p. 321, 1997.

ANDRADE, L.; SANTIL, F. L. P. Gráfico tátil: a possível forma de informação e inclusão do deficiente visual. Educação: Teoria e Prática. p. 155-168, 2011.

ARRUDA, L. M. S. Geografia na infância para alunos com deficiência visual: a utilização de uma maquete multissensorial para a aprendizagem do conceito de paisagem. Revista Brasileira de Educação em Geografia. p.208-221. Campinas. 2016.

BISPO, N. L. Imagem mental, memória e dificuldades de aprendizagem na escrita. Dissertação de Mestrado – Faculdade de Educação – UNICAMP, 2000.

CERQUEIRA, J. B.; FERREIRA, M. A. Os recursos didáticos na educação especial. Revista Benjamin Constant. Rio de Janeiro. 2000.

CUNHA, A. C. B.; ENUMO, S. R. F. Desenvolvimento da criança com deficiência visual (DV) e interação mãe-criança; algumas considerações. Psicologia, Saúde & Doenças. p. 33-46, 2003.

CUSTÓDIO, G. A.; NOGUEIRA, R. E. Educação geográfica e ambiental numa perspectiva inclusiva: da sala de aula ao trabalho de campo. Revista de Estudos e Pesquisas em Ensino de Geografia. Florianópolis. 2014.

ENUMO, S. R. F.; BATISTA, C. G. Manual de instruções para avaliação do desenvolvimento cognitivo de crianças com deficiência visual. In S.R.F. Enumo (Ed.), Avaliação do desenvolvimento de crianças com deficiência visual centrada na inserção escolar: Uma proposta Relatório de pós-doutorado para CAPES, 1999.

FERREL, K. A. Your child’s development. In M.C. Holbrook (Org.), Children with visual impairments: A parents’ guide. The Special-Needs Collection. EUA: Woodbine House. p. 73-96, 1996.

HALL, A. Mental images and cognitive development of congenitally blind. Journal of Visual Impairment & Blindness. p. 281-285, 1981.

HATWELL, Y. Psychologie cognitive de la cécité precoce. Dunond. Paris. 2003.

HWANG H.J.; KWON K, IM C.H. Neurofeedback-based motor imagery training for braincomputer interface. Journal Neuroscience Methods. 2009.

JORDÃO, B. G. F.; SENA, C. C. R. G. Cartografia tátil e o ensino de Geografia: a experiência do globo adaptado. ACTA Geográfica. Boa Vista. p.148-160, 2015.

KASTRUP, V. O lado de dentro da experiência: atenção a si mesmo e produção de subjetividade numa oficina de cerâmica para pessoas com deficiência visual adquirida. Psicologia: ciência e profissão. p.186-199, 2008.

MASINI, E. F. S. A educação de pessoas com deficiências sensoriais: algumas considerações. In: Do sentido, pelos sentidos para o sentido: o sentido das pessoas com deficiências sensoriais. Editora Vetor. São Paulo. 2002.

MASINI, E. F. S. Impasses sobre o Conhecer e o Ver. In: O perceber e o relacionar-se do deficiente visual: orientando professores especializados. CORDE. Brasília. 1994.

PADILHA, M. V. S. A produção de materiais em relevo tátil com o uso da fusora térmica para alunos com deficiência visual. In: XII Congresso Nacional de Educação. Paraná. 2015.

PAGANO, S. M.; MARTINS, R. F. F. Imagem tátil tridimensional para o acesso de crianças cegas congênitas ao potencial comunicativo de imagens gráficas. Revista Benjamin Constant. Rio de Janeiro. p. 127-137, 2014.

RÉGIS, T. C.; CUSTÓDIO, G. A.; NOGUEIRA, R. E. Materiais didáticos acessíveis: mapas táteis como ferramenta para a inclusão educacional. In: Colóquio de Cartografia para crianças e escolares. Vitória. p. 598-612, 2011.

RIBEIRO, M. F.; JUNIOR, N. A.; SCARINCI, D. A.; ARAUJO, L. R. O.; AZEVEDO, R. C. G. As paisagens táteis enquanto recurso didático no ensino de Geografia. Revista Aproximando. 2016.

ROSSI, D. R. Deficiência visual: desafios para o ensino da geografia em sala de aula. Rev. Benjamin Constant. Rio de Janeiro, 2013.

SANT’ANNA, N. F.; ARAUJO, T. N.; LOPES, V. C. S.; DELOU, C. M. C. Microscopia óptica e eletrônica para deficientes visuais. Revista Benjamin Constant. Edição especial. Rio de Janeiro. p. 71-86, 2016.

TOMLINSON, B. Materials development. IN: CARTER, R.; NUNAN, D. Teaching English to speakers of other languages. Cambridge. 2004f.

TORRES, E. C. Geomorfologia e Maquetes. Rev.Geográfica de América Central. p. 1-10, 2011.

TORRES, E. C. Geomorfologia e Maquetes. Rev.Geográfica de América Central. p. 1-10, 2011.

VENTORINI, S. E.; SILVA, P. A.; ROCHA, G. F. S. Cartografia tátil e a elaboração de material didático para alunos cegos. Geographia Meridionalis. p. 268–290, 2015.

VIANA, N. A Variabilidade da Motivação no Processo de Aprender Língua Estrangeira na Escola. Dissertação de mestrado, Unicamp, Campinas. 1990.

VIEILLEDENT, S.; KOSSLYN, S.M.; BERTHOZ, A.; GIRAUDO, M.D. Does mental stimulation of following a path improve navigation performance without vision? Cognitive Brain Research. p.238-249, 2003.

VIVEROS, E. R.; CAMARGO, E. P. Deficiência visual e educação científica: orientações didáticas com um aporte na neurociência e teoria dos campos conceituais. Góndola. p. 25-50, 2011.

Published

2021-09-09

How to Cite

ARAUJO, T. N. de .; ALVARENGA, M. M. S. C. de . GEOGRAFIA NA PONTA DOS DEDOS: METOLODOGIAS INCLUSIVAS PARA DEFICIENTES VISUAIS. Anais do Encontro Virtual de Documentação em Software Livre e Congresso Internacional de Linguagem e Tecnologia Online, [S. l.], v. 8, n. 1, 2021. Disponível em: https://ciltec.textolivre.pro.br/index.php/CILTecOnline/article/view/914. Acesso em: 30 sep. 2024.